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domingo, 16 de outubro de 2011

Três Mulheres dividem Prêmio Nobel da Paz 2011

                                               A luta por Direitos Humanos                      
 
                            Ellen Johnson-Sirleaf, presidente da Libéria, Tawakul Karman, ativista iemenita, e Leymah Gbowee, ativista liberiana, vencedoras do Nobel da Paz 2011 - AP AP
Ellen Johnson-Sirleaf, Presidente da Libéria, Tawakul Karman, ativista iemenita e Leymah  Gbowee, ativista liberiana, vencedoras do Nobel da Paz 2011.


Thorbjoern Jagland, presidente do comitê do Nobel, argumentou que as laureadas foram "recompensadas por sua luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos seus direitos a participar dos processos de paz".

"A esperança do comitê é de que o prêmio ajude a colocar um fim na opressão às mulheres que ainda ocorre em muitos países e a reconhecer o grande potencial para democracia e paz que as mulheres podem representar", disse o presidente do comitê.

"Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo se as mulheres não obtêm as mesmas oportunidades que os homens para influir nos acontecimentos em todos os níveis da sociedade", disse Jagland.

Primeira Presidente Mulher na Libéria

Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, foi a primeira mulher a ser livremente eleita presidente de um país africano, em 2005.

Sua compatriota Leymah Gbowee teve um papel importante como ativista durante a segunda guerra civil liberiana, em 2003.

Ela mobilizou as mulheres no país pelo fim da guerra, organizando inclusive uma "greve de sexo" em 2002.

Também organizou as mulheres acima de suas divisões étnicas e tribais no país, ajudando a garantir direitos políticos para elas.

Primavera Árabe

E Tawakkul Karman, ativista iemenita pró-direitos das mulheres, tem importante participação na chamada Primavera Árabe, movimento pró-abertura democrática que vem sacudindo politicamente vários países do mundo árabe desde o início do ano.
Em entrevista à TV Al Jazeera, ela disse que o prêmio é "uma vitória para todos os ativistas iemenitas", mas que a luta pelos direitos continua no país.

"Nas mais difíceis circunstâncias, tanto antes como depois da Primavera Árabe, Tawakkul Karman teve um papel importante na luta pelos direitos das mulheres, pela democracia e pela paz no Iêmen", segundo o comitê.

Em 2009, foi o presidente dos EUA, Barack Obama, por conta de seus esforços em relação à questão nuclear.

O Nobel é escolhido por um comitê norueguês de cinco membros, apontados pelo Parlamento da Noruega.

O Prêmio será entregue em Oslo dia 10 de dezembro.
Fonte: Gazetaweb.com

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